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Um novo olhar sobre dados
Big data, um termo que têm sido recorrente no mundo corporativo de alguns anos para cá, mas merece destaque de fato, pois ele representa a visão e valor de Dados sobre uma outra perspectiva no sec 21.
Não é de agora que análise de dados e o uso da inteligência sobre os mesmos vêm fazendo vantagem competitiva e liderança de muitas empresas que entenderam a importância estratégica que estes devem ter dentro de uma corporação.
Todavia, muitas empresas , mesmo essas que habitualmente eram eficazes no uso da inteligência se deparam hoje com uma nova realidade sobre esse assunto.
Isso porque, quando antes o uso eram através de dados estruturados como planilhas, CRM, pesquisas em campo, etc e que eram de menor volume e organizáveis, hoje nos vimos com uma quantidade de dados colossais oriundo de várias fontes, os chamados dados não estruturados que são decorrentes de filmagens e fotos de câmeras de celulares, informações em blogs, mídias sociais, emails e áudios em quantidades intermináveis e disponíveis para que as empresas aproveitem todo o seu potencial.
Sinteticamente podemos dizer que algumas palavras representam o Bigdata; volume, velocidade, variedade e complexidade de dados.
Esse fenômeno é recente, hoje 90% das informações no mundo foram criadas somente nos últimos 2 anos. Imagine?!!
As empresas , em particular as grandes organizações, estão na corrida inserindo softwares adequados e com a sofisticação necessária para o melhor proveito desse grande manancial de dados.
Como devem se posicionar as Pequenas e Médias Empresas frente a esse cenário?
As pequenas e médias empresas podem , ainda que não tenham os recursos suficientes para fazer determinados investimentos , se conscientizar da necessidade estratégica que dados devem ter daqui para frente nos negócios e ir gradativamente aperfeiçoando seu processo interno de utilização.
Em princípio, devem ir sofisticando o uso dos dados estruturados mesmo, à exemplo de planilhas, CRMs e principalmente de KPIs (Indicadores).
Quanto aos dados não estruturados, não precisam usar por enquanto o “Big”, mas o que devem e podem fazer é se inserir por exemplo nas mídias sociais e explorar toda a enorme quantidade de informações ali presente, permitindo assim ser muito mais assertivo nas suas ações para os clientes e obtendo insights para inovações e viabilizando o aperfeiçoamento de seus processos.
Tudo isso através do engajamento e segmentação de dados que plataformas como Facebook e Google disponibilizam.
Com essa iniciativa, já vão conseguindo colher insights e informações sobre os anseios de seus clientes.
Para as PMEs é um ponto de partida.
Grandes Players e Startups preparando produtos para Pequenas e Médias empresas
O Big Data é um conceito novo , por enquanto está mais restrita as mega empresas , mas já há grandes players do mercado desenvolvendo tecnologias para atender a grande quantidade de micro e médias empresas que precisarão necessariamente se utilizar dessas ferramentas para melhor performar e se adequar a nova realidade.
As startups, de olho nesse nicho também estão preparando produtos visando atender as pequenas e médias empresas, daí portanto a necessidade dos empreendedores acompanharem de perto as novas ferramentas que poderão auxiliá-los e muito na questão utilização de dados.
Fique atento e saia na frente!
Dados devem ser considerados Ativos Estratégicos da mais alta relevância
Infelizmente muitas empresas ainda não entenderam a importância de dados dentro de uma empresa para tomada assertiva de decisão bem como vislumbrar grandes oportunidades para modelagem de seu negócio.
A conscientização da importância estratégica da utilização inteligente de dados daqui para frente é inestimável!
A característica fundamental da Terceira Revolução Industrial foi a automação , a da Quarta, a qual estamos iniciando, é a Inteligência cujo coração são dados, não esqueçamos disso!
Por Carlos Renato