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O Bitcoin e as Criptomoedas vieram para ficar.
Bitcoin têm apenas 10 anos
O Bitcoin é uma das maiores expressões da nova economia, ele representa e nos permite sonhar com a libertação do sistema financeiro tradicional que normalmente nos escraviza e nos torna subservientes.
Criado a apenas 10 anos por um desconhecido de codinome Satoshi Nakamoto , o Bitcoin é uma moeda digital, portanto serve como meio de pagamento e transferência de numerário mas também como reserva de valor.
Outras criptomoedas vieram após o Bitcoin
Á reboque do Bitcoin vieram uma quantidade enorme de criptomoedas, muitas sem sentido e apenas querendo tirar algum proveito do momento, todavia há projetos muitos interessantes e que têm tudo para vingar em especial nos meios de pagamento, são alternativas de moeda de grande agilidade e através do modelo distribuído do Blockchain garatem a segurança.
È fato que é um mercado novo mas vêm se aperfeiçoando e em uma velocidade de maturação impressionante.
Uma alternativa as moedas tradicionais
É uma bela alternativa ao dinheiro de curso forçado, ou seja, real, dolar, libra e demais moedas convencionais mundo afora.
Todas essas moedas estão atreladas ao Estado e sujeitas portanto a ilusória garantia (lastro) que este alega ter bem como aos desmandos e humores de políticas públicas irresponsáveis e incompetentes que têm nos conduzido a recorrentes crises como a de 2008 , a mais recente.
O Bitcoin é revolucionário, é um fenômeno criado de fora (do sistema) para dentro como de baixo para cima.
Ele não está associado a nenhum pais nem a nenhuma instituição, mas sim a todos que espontaneamente participam como usuários da rede.
Não há assim decisão soberana e nem unilateral de ninguém.
Através do software e de um modelo distribuído e descentralizado, onde as transações são validadas através de uma prova matemática chamada “prof of work (prova de trabalho)”, o Bitcoin sobrevive a uma década com eficiência e êxito, apesar das recorrentes chuvas de pedras que recebeu ao longo de todo esse tempo, em particular pela grande mídia, mídia essa aliás que representa aqueles mais interessados na falência do Bitcoin: os bancos.
Os bancos finalmente esboçam mudanças
Conforme sinalizei aqui em outro artigo neste Blog, os Bancos juntamente com a contabilidade e gestão são três institutos que menos evoluíram na historia recente em que pese todas as mudanças que temos passado na sociedade e no mundo corporativo.
Os Bancos se mantiveram quase incólumes no último século , só recentemente com o advento das Fintechs e as Criptomoedas eles se viram forçados a buscar melhorias.
Hoje já se vê Bancos com projetos de tarifa zero de cartão, digitalizando suas agências em grande escala, implementando blockchain para reduzir seus custos e agilizar seus processos, etc.
O advento da Criptoeconomia
As instituições financeiras tradicionais ainda têm a hegemonia, porém é questão de poucos anos e veremos uma mudança drástica em direção a criptoeconomia, é nessa nova realidade que o dinheiro passará a transitar e por isso todos já devem buscar entender mais esse mercado, são muitos os projetos em amadurecimento que a partir de 2020 (Ver artigo “2020“) emergirão com força para usabilidade das pessoas em geral.
Como disse, é questão mesmo de tempo, e não muito tempo.
O empreendedor deve estar atento, pois oportunidades de meios de pagamento muito mais baratos através das criptomoedas serão uma realidade em breve.
Mesmo os grandes gigantes do mercado tradicional já estão se estruturando para lançar suas criptomoedas, como o Facebook, o Telegran e recentemente foi noticiado que uma startup viabilizará transferência de Bitcoin via whatsapp.
Há muitas acontecendo e se atualizar continuamente é fundamental.
Impossível barrar a evolução
A realidade é que o bitcoin e outras criptomoedas vêm gradativamente sendo validados por países de expressão como Japão, Austrália, Alemanha, Coreia do Sul, Suiça, Canadá e EUA.
Elas também tê sido uma via de saída como dinheiro alternativo em economias decadentes e em crise como Venezuela e alguns países Africanos.
Grandes players do mercado tradicional têm vislumbrado projetos no ecossistema de criptomoedas à exemplo da Starbucks que em parceria com a Microsoft estão iniciando a plataforma Bakk em 2019.
Há executivos da velha WallStreet que estão migrando para esse novo Ecossistema.
Em uma analogia, podemos dizer que é como se o sistema financeiro tradicional tivesse 95 anos de idade e o Bitcoin o adolescente prestes a assumir.
Me sinto muito a vontade de dizer que esta analogia têm a mais pura coerência, pois o primeiro é linear e centralizado, já o segundo é distribuído e exponencial.
O mundo caminha para a descentralização, não adianta querer barrar o Bitcoin e as Criptomoedas, não adianta querer barrar a evolução, querer exercer essa façanha é uma piada.
Os pequenos e médios empresários precisam compreender esse mercado
O dinheiro é a base de funcionamento de nossa sociedade e se assim é, precisamos como empreendedores ir onde ele estiver e compreender sua forma de atuação nos novos ambientes onde ele passa a operar.
Como disse anteriormente, estamos migrando para o dinheiro em bases criptográficas e estão surgindo novas oportunidades para transferências, empréstimos e outras sistemáticas muito mais baratas e acessíveis que as formas tradicionais.
Este Blog estará sempre contribuindo na medida que trará aqui as novidades oriundas dessa tecnologia e que sejam aplicáveis em particular as pequenas e médias empresas viabilizando a inserção de redução de custos, aumento de receita e inovação.
É preciso acompanhar de perto e o segredo é estar sempre na vanguarda, assim é possível garantir sempre um diferencial competitivo.
Por Carlos Renato